segunda-feira, 27 de abril de 2009

Wolverine é o melhor no que faz, e o que ele faz não é nem um pouco agradável



Já havia indícios sobre a conturbada história que rondava o passado de Wolverine em X- Men 2, lançado em 2003. O vilão da segunda versão cinematográfica, Coronel Stryker, já demonstrava uma evidente relação com o passado de um dos personagens mais fantásticos de todo o universo Marvel. Wolverine vivia constantes flashbacks sobre sua extensa vida, antes de se juntar a Charles Xavier e ao clã dos X-Men. Em várias destas imagens a figura de Stryker era relacionada com sua estrutura esquelética de Adamantium. Agora em X-MEN ORIGENS: WOLVERINE (lançamento previsto para 1° de Maio), o impacto de Stryker sobre Logan e outros mutantes é totalmente detalhado.

O longa começa retratando dois irmãos, Victor Creed e James Howlett em uma série de grandes conflitos que abrangem dois séculos; incluindo a Guerra Civil Americana, I e II Guerras Mundiais e a do Vietnã. Victor é “Dentes- de Sabre”, personagem retratado nos outros três filmes da série, como um dos capangas de Magneto. Já James Howlett é Logan (mais tarde, Wolverine), que apresenta poderes de “auto-cura” e hábitos selvagens. Victor e Logan são expulsos do exército americano e passam a integrar a Equipe X, um grupamento extra- militar composto apenas por mutantes, comandado pelo Coronel Stryker.

A equipe X revela importantes mutantes que compõem as primeiras histórias da Marvel, como o qualificado esgrima Wade Wilson (Deadpool), o atirador Agente Zero, o mega obeso Blob e o teleportador Wraith. (Este último, interpretado por Will I Am, líder do grupo pop The Black Eyed Peas). O grupo se desfaz logo após a saída de Logan, inconformado com os atos de brutalidades praticados pelos integrantes, principalmente seu irmão, Victor Creed.

Daí se inicia o conflituoso relacionamento de Wolverine com Dentes- de- Sabre. Com direito a perdas amorosas e o desejo incessante por vingança, cobiçado por Logan. A ira do personagem o leva a aceitar o convite de Stryker para ser voluntário do projeto Arma X. Stryker injeta o metal Adamantium em Logan, que se torna praticamente indestrutível.

Origens, apresenta também o início da história de outros importantes mutantes da série, como o futuro líder dos X-Men, Scott Summers (ciclope); Gambit, o jogador de cartas francês com poderes explosivos (figurinha injustamente ausente na primeira trilogia X-Men) e Charles Xavier, em uma rápida aparição ao ajudar Ciclope.

Mas no final, quem realmente excede as expectativas é o personagem-título Wolverine, novamente “incorporado” por Hugh Jackman. “Wolverine é o melhor no que ele faz, e o que ele faz não é nem um pouco agradável”, define o próprio personagem em uma das cenas do filme, que mostra – além do lado selvagem e brutal – uma face romântica e relativamente simpática, situando a maior saga enfrentada pelo personagem: uma fuga constante de seus próprios instintos e de sua turbulenta história de vida. Vale ressaltar que no ano passado, Wolverine foi classificado pela revista Wizard como o “número 1” dos Top 200 Personagens de Histórias em Quadrinhos de Todos os Tempos.

Apesar de algumas situações não serem 100% explicáveis na trama, já vale o ingresso o fato de conferir mais uma insana atuação de Hugh Jackmam, em seu personagem alter-ego. Um cara de sorte, afinal: todo mundo já quis ser Wolverine um dia!



quinta-feira, 16 de abril de 2009

Ensaio Aberto Skank

Foto: André Gregório/ Portal Uai


Plateia lotada... Um ensaio com cara de show; melhor: um showzaço!!!

O Skank agitou fãs e convidados no Ensaio Aberto promovido pela Guarani FM, ontem no Teatro Alterosa. Em turnê desde outubro de 2008 com os shows do álbum Estandarte, a banda apresentou em primeira mão aqui em BH, um novo cenário cheio de tecnologia e luzinhas brilhantes. Leds eletrônicos acendem em seqüências, ora frenéticas (em “Vou Deixar”); ora calminhas (em “Dois Rios”).

O clima intimista foi a grande sensação da noite. Logo no início, todos sentados acompanhando as novas composições do Estandarte, mas não demorou muito para Samuel Rosa agitar a galera. “Aí pessoal, o show é no teatro, mas não precisa ficar sentado. Hoje tudo vale, Vale Tudo!”, comandou o músico mandando uma impostação à lá Tim Maia. Daí não deu outra; todo mundo se levantou e o teatro ficou pequeno. A galera agitou demais, principalmente com a troca de energia tão próxima com a banda... Foi legal!

Muito louca a sensação de presenciar o show de uma das maiores bandas do Brasil, ali de pertinho. Ao final, o vocalista visivelmente extasiado, disse que apesar de rodarem em turnê por todo o Brasil – e até em algumas partes do mundo – a banda se sente realmente realizada tocando em Belo Horizonte, onde tudo começou... E os mineiros certamente retribuem à altura!


Publicado em: http://www.new.divirta-se.uai.com.br/html/sessao_13/2009/04/16/ficha_ragga_noticia/id_sessao=13&id_noticia=10099/ficha_ragga_noticia.shtml

terça-feira, 14 de abril de 2009

É tempo de... Surpreender-se




Tudo bem que se trata de um filme publicitário, e não é porque estou aderindo à nova marca UNA que vou apenas “elogiar ou criticar”. Assisti ontem pela TV e tive um susto, na verdade uma grande surpresa!

Como poderia, depois de tantos anos presenciando o mesmo formato de publicidade promovida pelos Centros Universitários – “Compre” o nosso vestibular – me comover com um filme de um minuto com imagens de arquivo, uma edição nervosa, trilha musical pop e uma mensagem digna de um caríssimo comercial daquela famosa marca de calçados a .... Nike, não é?!

Pois é, a inspiração é evidente, mas nunca esperaria que se tratasse de uma publicidade de um Centro Universitário; e aposto que você também não imaginaria...

SURPREENDENTE; a direção assinou bem, e quase me deu vontade de escrever os mesmos dizeres na tela.

Em tempos que se torna cada vez mais visível o efeito de “ação e reação” proposto por Newton, onde se têm em evidência os reflexos da fragilidade do mundo, da velocidade das circunstâncias e das dúvidas que nos atormentam; Surpreender-se em plena noite de segunda- feira é uma excelente sensação.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Do not use the 3d glasses on the day light


E parece que a onda de filmes 3D ganha consistência com a estreia de Monstros Vs. Alienígenas; animação produzida pelos estúdios da DreamWorks (Sherek, Madascar, Espanta Tubarões...).


Com direção de Rob Letterman e Conrad Vernon, a animação conta a história da californiana Susan Murphy que, no dia de seu casamento é atingida por um meteorito e misteriosamente cresce a uma altura de 15 metros. A futura ex- esposa é capturada por militares “estadunidenses”, e detida como suposta ameaça a humanidade. Na secreta área 51, comandada pelo caricato general W. R. Monger, ela encontra outros quatro simpáticos monstros e são convocados pelo presidente dos Estados Unidos (em uma versão hilária), para uma missão de ataque a um robô alienígena que pretende devastar o planeta Terra.


Absurdo e realismo se mesclam com maestria nas cenas de computação gráfica. A ponte Golden Gate, de São Francisco, é destruída em um embate entre a gangue de monstros e um robô alienígena. Em diversas cenas elementos são atirados à platéia, causando euforia e uma divertida sensação de envolvimento com a trama – proporcionada pela tecnologia tridimensional.


Como nem todas as salas de cinema estão equipadas com capacidade digital 3D, versões em 2D também foram criadas. Estas são exibidas com a dublagem original – Reese Witherspoon (Legalmente Loira) e Kiefer Sutherland (24 Horas), fazem parte do elenco. Um diferencial, já que a cópia 3D necessariamente limita o uso das legendas e, portanto, é apresentada com a dublagem nacional; mas que não deixa nada a desejar!


Na dúvida de qual versão assistir... Confira primeiro a tridimensional e aproveite a experiência única de se envolver com o que é passado na tela; sensação impossível de ser reproduzida em casa. (Só não pode achar os óculos 3D deveras bacana, e sair dando um rolé com eles pela rua). Depois, não deixe de conferir em DVD a versão com áudio original e imaginar Jack Bouer cumprindo mais duas horinhas do seu dia na pele do general W. R. Monger.